Excêntrico.
Criança.
Gênio atormentado.
Michael Jackson viveu meio século. Fez e aconteceu. Ou fez acontecer?
Melhor a segunda alternativa.
Polêmico ao extremo teve sua vida exposta desde menino. E nunca cresceu.
Aos 10 anos já era líder da banda que tinha com seus irmãos, os Jackson 5, e criava ali a sua estrela.
Que cadenciou com o passar dos anos.
Um negro americano. Típico. Cabelos crespos e nariz avantajado.
Criou para si uma imagem de perfeição que beirava a falta de discernimento.
Fez uma carreira mundial e extraordinária.
E deixou para os filhos, não a glória, mas a tristeza.
Um jovem que padeceu na infância e juventude e emergiu sozinho pelo seu sucesso.
E se afundou nele!
Era um ser inseguro e infantil.
Deixou-se levar por isso.
A timidez só era deixada de lado nos palcos, quando vestia seu personagem de danças eróticas ou talvez sensuais.
Se foi.
Uma luz que se apagou.
Sua música influenciou vários novos talentos que afloram por aí.
Espero que daqui uns anos tenhamos mais coisas boas para dizer.
Talvez ele próprio não tenha se dado conta, ou talvez para ele mesmo o caso já estivesse perdido ha tempos.
Eu curti pouco dele. Mas os fãs sabem o tamanho da perda!
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